Estamos vivenciando uma Era que chamamos de Exponencial, onde a agilidade, transparência e, naturalmente, trocas de feedbacks é exigida de forma cada vez mais ágil e eficaz para acelerar o desenvolvimento das pessoas e das empresas.
A velocidade das mudanças e das necessidades de nossos clientes, sejam clientes internos ou externos, nos exige constante desenvolvimento onde devemos ter a capacidade de aprender, desaprender e desapegar para se reinventar. Vejo o feedback como uma das ferramentas mais importantes para fazer com que isso se torne uma realidade.
Segundo uma pesquisa realizada por Folkman e sua equipe, em 2015, com mais de 22 mil líderes participantes, foi observado que:
- Quanto mais feedbacks dados, maior a percepção de desenvolvimento das pessoas;
- Quanto mais feedbacks dados, menos pedidos de demissão;
- Quanto mais feedbacks recebidos, maior a eficácia de liderança;
- Quanto mais feedbacks dados, maior a sensação de valorização dos funcionários.
Sem desenvolvimento contínuo, as chances de inovar e conquistar cada vez mais clientes e admiradores são próximas a zero!
Mas se os benefícios são sabidos e positivos, porque não praticamos?
Como Coach e Profissional de RH, tenho contato com muitas organizações e profissionais e com isso percebo que existem algumas barreiras que impedem muitas empresas de ter cultura saudável de feedback. São elas:
Crenças limitantes: Nossos comportamentos individuais estão ancorados em crenças. Se eu acredito que dar um feedback honesto para o outro pode magoá-lo e prejudicar a nossa relação, a minha pratica de feedback pode ser quase nula.
Foco no Ego: Os profissionais tendem a achar que precisam ser super-heróis e que demonstrar as fragilidades ou assumir que errou ou não sabe algo é prejudicial para a sua carreira. Ultrapassar essas necessidades do ego pode ser difícil, e para isso, é necessário que cada indivíduo trabalhe sua própria confiança e autopercepção.
Se não estivermos abertos a nos mostrarmos vulneráveis e devidamente desapegados dos egos e status, dificilmente tornaremos o feedback uma prática do dia a dia. Se não estivermos abertos a nos mostrarmos vulneráveis e devidamente desapegados dos egos e status, dificilmente tornaremos o feedback uma prática do dia a dia, perdendo uma oportunidade de ouro de evolução!
E por fim, mas não menos importante, uma outra barreira que observo é a:
Falta de Tempo: muitos profissionais alegam que não possuem tempo para terem conversas de feedback, porque precisam se preparar e não sabem se a pessoa vai aceitar e dar o devido valor para aquele momento, dessa forma, deixam para depois… e o depois nunca chega!
A verdade pode parecer dura, mas “falta de tempo” é só uma boa desculpa para que algo essencial não seja feito. Essas desculpas são tão fortes que contaminam toda uma organização. Ter conversas com liderados ou reuniões com equipes é visto como gasto de tempo, mas o ponto é que, quanto mais essas conversas são feitas, terão mais ganhos e menos retrabalho.
Chegou a hora de mudar essa mentalidade e quebrar essas barreiras! Vamos praticar?
Para terem sucesso na Era Exponencial os profissionais precisam se conscientizar da importância do feedback para o desenvolvimento e se responsabilizar de fato pela carreira, colocando o feedback em prática, independente do ciclo anual da organização ou do gestor para que isso aconteça.
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Helen Santos
Psicóloga e Coach com mais de 15 anos de vivência no desenvolvimento de líderes e equipes dentro de grandes organizações.
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